domingo, 2 de fevereiro de 2014

Tempo . . .

Há tempo para amar, jogar-se sem reservas do penhasco e não se importar com que o vai acontecer. Há tempo para ficar quieto, observando tudo cautelosamente e esperando o momento certo de agir. Há tempo para silenciar-se, quando até mesmo as melhoras palavras colocadas da melhor maneira não vão adiantar. Há tempo para sorrir, tempo em que tudo faz sentido mesmo não fazendo – mas, tomados por uma substância única de contentamento, estamos felizes. Há tempo para chorar, deixando que as lágrimas levem todas as mágoas ou que sejam a materialização de boas emoções. Há tempo de correr, porque a vida – na sua acepção material – é curta. Há tempo de andar devagar, porque já se conquistou o possível e um pouco do  impossível. Há tempo de rever decisões, mudar de opinião é coisa de gente grande. Há tempo de ter certeza, porque os arrependimentos não farão com que certas coisas tenham acontecido de forma diferente. Há tempo para tudo, menos para não ser quem somos. Porque negar-se é o maior dos erros, e não viver.

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